Valentino disse adeus ao mundo da moda, mas a moda não se despediu dele.Valentino Garavani nasceu em Voghera, Itália, em 1932. Depois de estudar francês e Design de Moda na Academia dell’Arte, em Milão, mudou-se para Paris, onde trabalhou como assistente de Jean Desses e Guy Laroche. Em 1960 regressou a Itália e fundou a sua empresa em Roma. Passados dois anos já contava com clientes tão célebres como Jacqueline Kennedy, a princesa Margarita e Elizabeth Taylor. Na década de 1960 consolidou-se internacionalmente e integrou o grupo restrito de designers que fizeram da Moda “Made in Italy” um sinónimo de luxo e qualidade.
sábado, 28 de junho de 2008
Exposição Valentino
O Museu de Artes Decorativas de Paris foi o cenário escolhido para expor as cerca de duzentas peças de Alta Costura de Valentino Garavani. O designer italiano, que vestiu algumas das mais elegantes mulheres do mundo, incluindo Elizabeth Taylor, Jackie Kennedy e Audrey Hepburn, retirou-se do mundo da moda em Janeiro passado mas continua a dar muito que falar.A mostra intitula-se “Valentino, temas e variações” e estará patente até 21 de Setembro de 2008, dando ao público a oportunidade de desfrutar da brilhante trajectória profissional do criador.
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Criando um estilo - Jum Nakao
O caos e o sucesso nos esperam. Qual deles vamos escolher? A China, segundo Nakao, está optando pelo segundo, realizando inúmeras experiências para fugir da cópia e atingir níveis próprios de criação. Se nós, brasileiros, não nos voltarmos mais ainda para uma identidade própria, seremos atropelados novamente pelo gigante vermelho.
A China e a Índia têm uma forte indústria da cópia e esse foi um dos fatores que impulsionaram a moda brasileira à busca de sua verdadeira face. Cansamos de concorrer com produtos extremamente baratos importados e passamos a criar algo nosso. Mas, de certa forma, estamos órfãos de incentivo e de vigor. Aonde está a moda nacional? Aonde ela vai parar?
Certamente, todos que participaram do Senac Moda Informação Inverno 2008, que comemorou 15 anos do evento, saíram com questões semelhantes. A palestra de abertura, feita por um dos estilistas mais contestadores e contemporâneos, trouxe imagens que chocam: a oposição entre a falta de incentivo e a riqueza de uma cultura que já exporta talentos para o resto do mundo.
“Uma cópia inconveniente” trouxe temas para provocar. Precisamos mesmo importar? Até quando sobreviveremos economicamente enquanto esse movimento de buscar o mais barato lá fora continuar? Estamos dando o devido valor à nossa riqueza? Hoje, a Turquia consome quase o dobro de roupas que o Brasil, com economia similar. Aonde está o nosso potencial?
Há anos, na verdade, desde quando eu estava na faculdade, no final dos anos 90, se fala em busca de identidade. Caminhamos muito desde lá, mas me parece que estagnamos em um patamar que não será difícil de ser alcançado pelas nações emergentes. É preciso estar um passo à frente e descobrir como fazer isso é a nova missão da moda tupiniquim.
Com “A Costura do Invisível”, Jum finaliza com a certeza de que temos potencial para fugir da cópia inconveniente: “o modelo que copiamos não nos cai bem, é necessário mostrar quem somos”.
Certamente, todos que participaram do Senac Moda Informação Inverno 2008, que comemorou 15 anos do evento, saíram com questões semelhantes. A palestra de abertura, feita por um dos estilistas mais contestadores e contemporâneos, trouxe imagens que chocam: a oposição entre a falta de incentivo e a riqueza de uma cultura que já exporta talentos para o resto do mundo.
“Uma cópia inconveniente” trouxe temas para provocar. Precisamos mesmo importar? Até quando sobreviveremos economicamente enquanto esse movimento de buscar o mais barato lá fora continuar? Estamos dando o devido valor à nossa riqueza? Hoje, a Turquia consome quase o dobro de roupas que o Brasil, com economia similar. Aonde está o nosso potencial?
Há anos, na verdade, desde quando eu estava na faculdade, no final dos anos 90, se fala em busca de identidade. Caminhamos muito desde lá, mas me parece que estagnamos em um patamar que não será difícil de ser alcançado pelas nações emergentes. É preciso estar um passo à frente e descobrir como fazer isso é a nova missão da moda tupiniquim.
Com “A Costura do Invisível”, Jum finaliza com a certeza de que temos potencial para fugir da cópia inconveniente: “o modelo que copiamos não nos cai bem, é necessário mostrar quem somos”.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Visita ao atelier
Foi realizado neste,sábado dia 21 de junho, uma visita ao ateliê do Estilista e Professor de Moda José Feitosa, localizado no bairro Pedra Mole, o espaço é bastante agradável. Os alunos poderam conhecer suas criações, tirar duvidas e o que não faltou foram dicas sobre criação de uma coleção até a sua venda.
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