A China e a Índia têm uma forte indústria da cópia e esse foi um dos fatores que impulsionaram a moda brasileira à busca de sua verdadeira face. Cansamos de concorrer com produtos extremamente baratos importados e passamos a criar algo nosso. Mas, de certa forma, estamos órfãos de incentivo e de vigor. Aonde está a moda nacional? Aonde ela vai parar?
Certamente, todos que participaram do Senac Moda Informação Inverno 2008, que comemorou 15 anos do evento, saíram com questões semelhantes. A palestra de abertura, feita por um dos estilistas mais contestadores e contemporâneos, trouxe imagens que chocam: a oposição entre a falta de incentivo e a riqueza de uma cultura que já exporta talentos para o resto do mundo.
“Uma cópia inconveniente” trouxe temas para provocar. Precisamos mesmo importar? Até quando sobreviveremos economicamente enquanto esse movimento de buscar o mais barato lá fora continuar? Estamos dando o devido valor à nossa riqueza? Hoje, a Turquia consome quase o dobro de roupas que o Brasil, com economia similar. Aonde está o nosso potencial?
Há anos, na verdade, desde quando eu estava na faculdade, no final dos anos 90, se fala em busca de identidade. Caminhamos muito desde lá, mas me parece que estagnamos em um patamar que não será difícil de ser alcançado pelas nações emergentes. É preciso estar um passo à frente e descobrir como fazer isso é a nova missão da moda tupiniquim.
Com “A Costura do Invisível”, Jum finaliza com a certeza de que temos potencial para fugir da cópia inconveniente: “o modelo que copiamos não nos cai bem, é necessário mostrar quem somos”.
Certamente, todos que participaram do Senac Moda Informação Inverno 2008, que comemorou 15 anos do evento, saíram com questões semelhantes. A palestra de abertura, feita por um dos estilistas mais contestadores e contemporâneos, trouxe imagens que chocam: a oposição entre a falta de incentivo e a riqueza de uma cultura que já exporta talentos para o resto do mundo.
“Uma cópia inconveniente” trouxe temas para provocar. Precisamos mesmo importar? Até quando sobreviveremos economicamente enquanto esse movimento de buscar o mais barato lá fora continuar? Estamos dando o devido valor à nossa riqueza? Hoje, a Turquia consome quase o dobro de roupas que o Brasil, com economia similar. Aonde está o nosso potencial?
Há anos, na verdade, desde quando eu estava na faculdade, no final dos anos 90, se fala em busca de identidade. Caminhamos muito desde lá, mas me parece que estagnamos em um patamar que não será difícil de ser alcançado pelas nações emergentes. É preciso estar um passo à frente e descobrir como fazer isso é a nova missão da moda tupiniquim.
Com “A Costura do Invisível”, Jum finaliza com a certeza de que temos potencial para fugir da cópia inconveniente: “o modelo que copiamos não nos cai bem, é necessário mostrar quem somos”.
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