Em uma ação que deve provocar arrepios em qualquer fã de “Sex and the City”, um artista plástico decidiu destruir US$ 12 mil (o equivalente a R$ 28 mil) em bolsas Louis Vuitton - uma das grifes mais cobiçadas do mercado de luxo - para criar uma escultura.O artista conceitual R. Lloyd Ming mandou sua assistente comprar 12 bolsas modelo Louis Vuitton Alma em uma loja da grife francesa em Nova York, ao preço de US$ 1 mil (R$ 2,8 mil) cada. Ele então cortou as bolsas no meio para criar a escultura que é uma das peças-chave de sua exposição “E
u não sou chinês”. Como o nome da exposição já sugere, Ming foca sua exibição na China e no que ele chama de relação estressante entre China e Estados Unidos.Os trabalhadores anteriores de Ming enfocavam censura, capitalismo sob a bandeira comunista, desequilíbrio comercial e direitos humanos. Em outro trabalho, ele chegou a usar embalagens de Dom Pérignon, que pertence ao mesmo grupo de marcas de luxo LVMH.
A nova peça, batizada de “Crucifixo Vuitton”, é um comentário sobre a nova riqueza e o espírito materialista que foram criados na China nos últimos 12 anos. E embora admita que a vida de muitos chineses melhorou com a expansão comercial, o fato é que outros males acompanharam esse desenvolvimento. "Com frequência, o capitalismo produz uma cultura de insegurança, onde pessoas só conseguem encontrar um senso de identidade ou salvação através de bens materiais. Minha escultura da Vuitton é uma reação a essa cultura”, disse Ming. A Louis Vuitton não ficou nada satisfeita com a criação, mas o artista garante que mandou sua assistente avisar aos vendedores que se tratava de usar as bolsas de grief com intenções artísticas.
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